O que é?
Esta é uma iniciativa dos estudantes do grupo Virtute Spiritus. O objetivo é estudar o fenômeno da linguagem e de sua manipulação para o controle social e para a destruição da cultura tradicional tanto por parte de regimes totalitários socialistas do século XX quanto em suas adaptações pelo movimento revolucionário no século XXI.
Há uma reunião mensal virtual para o estudo e debate de livros e artigos sobre temas ligados a linguagem, totalitarismo, reengenharia linguística e controle social. Sempre na última sexta-feira do mês às 19 horas.
PRIMEIRA REUNIÃO (26 de junho de 2020)
Tema: O fenômeno da Reengenharia Linguística.
Texto-base: FENGYUAN, Ji. Linguistic Engineering: Language and Politics in Mao’s China. Honolulu: University Of Hawai’s Press, 2004, p. 1-41. (Introdução e capítulo 1)
Anotações sobre o tema: clique aqui.
SEGUNDA REUNIÃO (31 de julho de 2020)
Tema: Relativismo/determinismo linguístico e relativismo cultural.
Texto-base: (i) PINKER, Steven. Mentalês. In: O instinto da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2004. p. 59-94. //// (ii) CUNHA, Adan. A emergência da hipótese do relativismo linguístico em Edward Sapir (1884-1939). Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, 2012.
Anotações: clique aqui.
TERCEIRA REUNIÃO (28 de agosto de 2020)
Tema: O politicamente correto e a “polícia da linguagem”.
Texto-base: HUGHES, Geoffrey. Political correctness: a history of semantics and culture. Blackwell, 2010.
Anotações: clique aqui.
QUARTA REUNIÃO (25 de setembro de 2020)
Tema: Linguagem e totalitarismo na China maoísta antes da Revolução Cultural.
Texto-base: FENGYUAN, Ji. Linguistic Engineering: Language and Politics in Mao’s China. Honolulu: University Of Hawai’s Press, 2004, p. 42-108. (Capítulo 2)
Anotações: clique aqui.
QUINTA REUNIÃO (30 de outubro de 2020)
Tema: Controle da linguagem na China maoísta durante a Revolução cultural (1966–1968).
Texto-base: FENGYUAN, Ji. Linguistic Engineering: Language and Politics in Mao’s China. Honolulu: University Of Hawai’s Press, 2004, p. 109-149. (Capítulo 3)
Anotações: clique aqui.
PRÓXIMA REUNIÃO (27 de novembro de 2020)
Tema: Fórmulas e estratégias de conformidade social na China maoísta.
Texto-base: FENGYUAN, Ji. Linguistic Engineering: Language and Politics in Mao’s China. Honolulu: University Of Hawai’s Press, 2004, p. 150-187. (Capítulo 4)
Anotações: [aguarde]
Link das reuniões: https://join.skype.com/ttba9gk4SUKv
Lista de referências sobre o tema (em atualização)
AHMED, Saladdin. Totalitarian Space and the Destruction of Aura. State University of New York Press, 2019.
APTER, David E. Revolutionary Discourse in Mao’s Republic. Harvard University Press, 1998.
BACKES, Uwe; KAILITZ, Steffen. Ideocracies in Comparison: Legitimation, Cooptation, Repression.
BROWN, Alex. Hate Speech Law: a philosophical investigation. Routledge: New York, 2015.
CAMERON, Deborah. Feminist Critique of Language: a reader. Routledge: New York, 1998.
CAMERON, Deborah. Verbal Hygiene: the politics of language. Routledge: New York, 1995.
FENGYUAN, Ji. Linguistic Engineering China: the case of English language teaching. New Zealand Journal of Asian Studies, v. 6, n. 1, p. 83-99, junho, 2004.
FENGYUAN, Ji. Linguistic Engineering: Language and Politics in Mao’s China. Honolulu: University Of Hawai‘I Press, 2004.
FIGES, Orlando; KOLONITSK, Boris. Interpreting Russian Revolution: language and symbols of 1917. Yale University Press, 1999.
GŁOWIŃSKI, Michał. Totalitarian speech. Peter Lang: Frankfurt, 2014.
HASSLER-FOREST, Wendy. Orwell 1984 and England inteligentsia.
HUGHES, Geoffrey. Political Correctness: A History of Semantics and Culture. Wiley-Blackwell, 2010.
KAPLAN, Thomas Pegelow. The Language of Nazi Genocide: Linguistic Violence and the Struggle of Germans of Jewish Ancestry. Cambridge University Press, 2011.
KLEMPERER, Victor. LTI – A linguagem do Terceiro Reich. Contraponto, 2009.
LANCELLOTTI, Carlo. Augusto del noce on the “new totalitarianism”. Communio: International Catholic Review, v. 44, p. 323-333, 2017.
LLOBERA, Josep R. Llobera. The Making of Totalitarian Thought. Berg Publishers, 2003.
LOBACZWISKI, Andrew. Ponerologia: psicopatas no poder. Vide Editorial, 2014.
MURARIU, Mihai. Totality, Charisma, Authority: The Origins and Transformations of Totalist Movements.
PETROV, Petre; RYAZANOVA-CLARKE, Mara. The Vernaculars of Communism: Language, ideology and power in the Soviet Union and Eastern Europe. Routledge, 2015.
POSTOUTENKO, Kirill. Totalitarian Communication: Hierarchies, Codes and Messages.
STEINHOFF, William R. George Orwell and the origins of 1984. University of Michigan Press, 1975. [falta conseguir o livro]
TUCKEROVA, Veronika. Totalitarian Language: Fidelius Vs. Havel Vs. Rorty
UINTÁS, Alfonso López. A Manipulação do Homem através da Linguagem. (tradução do primeiro capítulo de La palabra manipulada).
WANG, Cheng-Chih. Words Kill: Calling Destruction Class Enemies in China 1949-1953. Routledge, 2002.
WILLIAM, Michael. The Genesis of Political Correctness: Basis of a False Morality. [sl], 2016.
YOUNG, John Wesley. Totalitarian Language: Orwell’s Newspeak and Its Nazi and Communist Antecedents. University of Virginia Press, 1992.